03 março 2011

Espelhos (Frutos da mente)

Os olhos fitos e cativos
Num destino em nuvens cinza
demasiadamente lágrimas trazem o brilho
de um brilho incerto, opaco e doloroso...

A alma encontra-se ao longe, não aqui,
não se sabe onde está,
Talvez num mar de escuridão
Onde uma voz sombria
lhe mostra sua antes doce e agora amarga ilusão.

Os espelhos
Espelhos, nos matam e nos cortam.
Nos descobre a semente (talvez estéril) de nossos princípios,
Dissipam nossos teatros,
Degolam nossas fantasias...

Onde?
Onde encontrarei essa ama?
Num belo espetáculo?
Numa densa e fria escuridão?
Ou em incongruentes dias?

Antes em incongruentes dias...
pois os espelhos,
eles nos matam e nos cortam,
Trazem uma dor mortal, mas não a morte,
Mostram a dor da realidade!

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