O gélido impacto da água em sua pele, revelava o quanto aquela noite era fria. Em sua mente, tudo transcorria fugazmente: a água, que hipodémica lhe trazia dor à pele e até
aos ossos, o mergulho do qual não conseguia sair, o momento em que saltou em direção á água...
Estaria afogando seu sonhos? Sim. Mas tudo agora já está feito.Seu ego descia até as profundezas da gélida água, que continuava a amofinar seu espírito. A água que descia à sua garganta, atenuava e mitigava seus nervos ao se apoiar no chão decadente da desistência, os olhos tentavam ver o céu... Como queria ver o céu! Mas não podia.
Sua alma estava mergulhada nas tristezas de sua vida, que o levava àquele destino. Não queria pensar na realidade daquele instante, não tinha tempo! Momentos e tempos de sua vida, se passavam em sua mente, se passavam também prognósticos do efeito que a sua decisão causaria nas pessoas que viviam à sua volta...
Sua alma estava mergulhada nas tristezas de sua vida, que o levava àquele destino. Não queria pensar na realidade daquele instante, não tinha tempo! Momentos e tempos de sua vida, se passavam em sua mente, se passavam também prognósticos do efeito que a sua decisão causaria nas pessoas que viviam à sua volta...
Pensava em se arrepender, mas logo recuava. Decidiu então não pensar em nada,
e concentrar seu intelecto na água fria que ainda lhe incomodava...
Enfim a bonança, não lhe doía mais nada, não lhe afligia mais nada... Somente a água que bebia e a correnteza das águas que lhe levavam pra um lugar incerto e desconhecido...
Não sentia mais nada...
Enfim, não sentia mais nada...
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